Prática estabelecida no Brasil desde a regulamentação da profissão em 1962, o atendimento presencial, por não se limitar ao enquadramento de um determinado canal de comunicação, viabiliza um universo rico de informações e trocas que exige menor esforço imediato, tanto do paciente quanto do terapeuta, para que a comunicação ocorra.
O uso da fala e do silêncio, do tempo e do espaço disponíveis, se faz de maneira espontânea, na certeza de que o outro está sendo capaz de ouvir sem ruídos ou falhas de sinal.
Além disso, estudos tem evidenciado que componentes sensoriais presentes no ambiente não mediado pelas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) parecem ser mais agradáveis à experiência humana.
Essencialmente, o atendimento presencial propicia um ambiente reservado, com maior número de informações sensorioperceptivas e com menos distratores que o atendimento online, permitindo de maneira mais segura que a atenção se volte para o conteúdo do que é trabalhado na sessão, sem grandes interferências ou interrupções.