Praticado em diversos países desde a década de 1990, o atendimento remoto foi regulamentado no Brasil em 2018 pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) e segue os mesmos preceitos do Código de Ética do Psicólogo que regem os atendimentos presenciais.

Estudos experimentais comparando os resultados da psicoterapia à distância evidenciam que esta modalidade de atendimento tem bons resultados e não compromete o vínculo terapêutico, independente da abordagem clínica adotada.

Algumas condições, no entanto, são importantes para o bom andamento dos atendimentos. Se faz necessário (I) encontrar um local tranquilo, seguro, com privacidade e de modo a se evitar interrupções; (II) assegurar, no caso dos atendimentos por videochamada, uma conexão de internet adequada e, principalmente, (III) cuidar para que seja um espaço e um momento no qual se sinta confortável para falar de suas questões. 

Cabe ressaltar que esta modalidade de atendimento pode não ser recomendada para pessoas ou grupos em situação de urgência e emergência, em situação de emergência e desastres e em situação de violação de direitos ou de violência, devendo a prestação de serviços nessas 

situações acontecer preferencialmente de forma presencial.